É bom fazer um happy hour, para descontrair com os colegas após um
dia árduo de trabalho. Fora da empresa, as pessoas costumam agir de forma
natural, ultrapassando as formalidades existentes. Para ser sincero, desde que
trabalho e estudo, nunca participei de um happy hour. Mesmo nos tempos de Zero
Hora, onde tinha grande afinidade com a equipe; sempre bati meu ponto e fui
para casa. Porém, por estudar e saber do assunto, sempre soube como me
comportar nesses eventos. Dia 12/12/2013 foi meu primeiro happy hour...
Quando chegou às 18:00, apertei o botão e
aguardei o elevador. Ao chegar no térreo, caminhei em direção à roleta; bati
meu ponto e fiquei parado em frente a empresa, aguardando os demais colegas.
Uma sensação estranha, afinal, sabia que estava prestes a sair com colegas de
trabalho, que conheço há pouco tempo. O nervosismo tomou conta, atravessei a
rua, caminhei até o balcão daquele bar e comprei uma carteira de cigarro. Saí
do bar e retornei para frente da empresa...
Aproximadamente às 18:20 o pessoal começou
a descer. Caminhamos pela Avenida Pereira Franco, em direção à Assis Brasil. Na
esquina viramos a esquerda e seguimos em frente; atravessamos a avenida Souza
Reis e, mais alguns passos, e chegamos no local do happy hour. Eu poderia dizer
que era um bar como qualquer outro, mas não; músicas pop rock tocavam; havia
quadros do Bob Marley; mesas amarelas na rua. Contudo, o que mais chamava
atenção, eram as mesas de snooker profissionais. Lógico que o gestor e mais
colegas pegaram os tacos e formaram duplas. Assim que começaram a jogar, senti certo
aperto no peito: eu queria muito jogar com eles. No entanto, sentei e tomei meu
refrigerante (Fanta laranja), apenas acompanhando com os olhos as jogadas...
O Thiago, o homem mais puro e inocente que
já conheci, parecia perdido no ambiente. Convidei para que sentasse ao meu
lado, para conversarmos um pouco. Enquanto conversávamos, o pessoal ao nosso
redor se divertia com as jogadas bisonhas que aconteciam na mesa de snooker.
Uma dupla ganharia todas, sem perder nenhuma: Dioni e Fabio. Não eram jogadores
profissionais, mas tinham muita noção do que estavam fazendo. Enquanto ganhavam
uma atrás da outra, carne assada e salsichão vinham como aperitivo.
21:00, mais ou menos, minha gata me liga.
Questionou se eu iria demorar muito...
Eu disse que ficaria um pouco mais. Quando
retornei, percebi que, se ficasse mais, certamente chegaria muito tarde em
casa. Decidi pegar minha pasta e ir embora. Antes de partir, abracei o Fabio e
agradeci pela oportunidade, ressaltando que me diverti muito; a recíproca foi
verdadeira. Despedi-me dos demais colegas e segui em direção à Assis Brasil.
Peguei o ônibus Vila Elza, lotado, onde eu conhecia o motorista e viemos
conversando...
Não bebi cerveja no meu primeiro happy hour. Se eu bebo? Raramente. Às vezes bebo com meu sogro, uma ou duas vezes por mês. Antigamente eu bebia bastante. Mas os tempos mudaram e meus limites também. Quem sabe na próxima, me arrisque a tomar uma cerveja. Não tenho medo de nenhum gestor, a questão é outra: conheço meus limites e respeito eles...
Nenhum comentário:
Postar um comentário