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domingo, 19 de julho de 2015

O Texto Número 100



É muito gratificante saber que estou escrevendo o texto número 100. Especial. Eu, que nunca escrevi um livro e não sou famoso, completando 100 textos no meu blog. Sem plágio. Historias que vivi, minha visão sobre as empresas, processos, gestão, assuntos polêmicos, textos reflexivos. Tudo meu. Acredito estar ajudando as pessoas indiretamente. Com o passar do tempo, aperfeiçoando minha escrita, devagar, acabei ganhando muitos leitores, que se identificaram com a minha forma de expressão. E é sobre isso que gostaria de escrever. Quero falar sobre o Dilnei Luis, Vanessa e claudinha. Como essas pessoas tiveram participação direta na evolução da minha escrita e, porque não dizer, no meu estilo como escritor No final do texto, quero agradecer meus leitores, quem já leu ou ainda lê. As primeiras pessoas que comentaram no meu blog: Guilherme Lopes, Karla Estima e João Teles. Sem falar que, uma dessas pessoas, deu a ideia do blog. Como tudo começou. O primeiro passo foi começar a ler muito. Não somente ler, mas interpretar. Desde já quero agradecer muito e pedir desculpas, pois não vai ser possível citar todos leitores e contar o quanto me incentivaram e incentivam. Toda vez que escrevo fico emocionado. Escrever este texto é algo espetacular que, além de me emocionar, mexe com todos meus sentimentos e me faz voltar há um passado que marcou muito...
Em meados de 2008, sentado perto do Dilnei Luis, ele me questionou: "Quer subir na vida? Quer ser alguém?" Respondi que sim. Quem não quer. Então, alcançou uma Zero Hora e argumentou: "A partir de hoje tu vai ler todos os dias. Amanhã, quando chegar no trabalho, tu vai me dizer quais são as últimas notícias e o que entendeu. Além disso, vai ler tudo que encontrar pela frente: livros, revistas, cartazes, bula de remédio... Tudo!! Só assim, tu vai aprender a falar e se comunicar. Daí sim, tu vai crescer." Eis o conselho que mudou meus pensamentos. Nunca mais esqueci e aplico até hoje; leio tudo que vejo na minha frente. Falando de forma profissional, foi o melhor conselho que já ouvi em toda minha carreira. Pude sentir os efeitos devagar. Eu mal sabia escrever, mal sabia falar com pessoas de nível hierárquico acima do meu. Quando as conversas surgiam sobre notícias, geralmente ficava 'boiando' perante meus colegas. Passado mais de 1 ano, passei a entender as conversas sobre diversos tipos de assuntos que surgiam na jornada de trabalho. Meus emails foram ficando cada vez melhor, mais profissional e minha comunicação era mais clara. Nítida. Os benefícios que a leitura trouxe foram maravilhosos. O maior deles, talvez, foi o poder de observação. Observava os emails que a Vanessa enviava e ficava admirado com a escrita dela. Era só chegar um email dela que eu estivesse em cópia e parava o que estava fazendo para ler.
Trabalhei com a Vanessa na Zero Hora. Algumas atividades da minha rotina de trabalho, ela quem demandava. Eu morria de medo dela. Acho que porque não sabia me expressar adequadamente, e ela tinha uma cara de poucos amigos. Muito séria. Entretanto, era um medo bobo, tipico de quem não sabe conversar. Ela sempre me ajudou. Uma vez estava lendo o jornal, a coluna do Paulo Santana, quando falei alto, empolgado: "Bah, não sabia que, depois de 'que', vinha vírgula. Ela me olhou e sorriu. "Não é assim, Mateus. Só existe vírgula depois de 'que', quando tu for mudar de assunto. Por exemplo...". Me explicou. Nunca esqueci esta cena. A Vanessa foi uma das primeiras pessoas que observei e me inspirei. O português dela, a forma que escrevia... Muito bom. Ela faz parte do meu aprendizado, digamos assim, como escritor. Agradeço pelo que me ensinou. (Viu, não botei vírgula depois do 'que'. Acho que aprendi... Hahahaha)
Em 2011 conheci a Rede Social Facebook e comecei a escrever algumas coisas. Na época era uma grande novidade e ninguém sabia exatamente como funcionava. A única certeza que existia, que se escrevesse e postasse, as pessoas iam ler. Foi nesse momento, que percebi a diferença entre escrever um email e escrever numa rede social. De qualquer forma, escrevia sem medo. Naturalmente que me faltava técnicas e precisava ler muito, muito mais; ainda não estava bom o bastante. Para se ter ideia da minha falta de experiência com textos e rede social, certa vez escrevi uma indireta para meu gerente. Olha só, que besteira. Meu gerente, um homem culto e vivido, jamais me cobrou alguma coisa, porém, avisava quando tinha chance: "Cuidado com o que escreve no Facebook. Não te expõem tanto." Mesmo assim, continuava escrevendo de forma alucinante, me sentindo o máximo; demonstrava meus sentimentos.
Havia uma cena corriqueira, que me incomodava muito no restaurante. As pessoas desperdiçavam muita comida. Não estou falando dos meus colegas de trabalho, mas sim, a empresa como um todo. Decidi escrever sobre o que achava da situação. Postei no Facebook sem pretensões. Passada algumas horas, a secretária do Diário Gaúcho me ligou e fez uma solicitação, que fazia parte da minha rotina de trabalho; levar protocolos para determinado setor. Chegando lá, recebi uma notícia que me deixou feliz.
A Cláudia Fernandes, conhecida como claudinha, era secretária do Diário Gaúcho. Apesar dela não fazer parte da equipe, eu tinha uma ordem vinda direta do gerente, para atender as solicitações que ela fizesse. Quando me aproximei dela, cumprimentando e sorrindo, me alcançou os protocolos e disse o setor que deveria ser entregue. De repente, fez um comentário: "Eu li o que tu escreveu no Facebook, sobre as pessoas desperdiçarem comida com tantas outras pessoas passando fome no mundo. Gostei muito do que escreveu. Gostei tanto, que copiei e enviei por email para a gerente do restaurante." Me mostrou o email que havia enviado. Fez mais alguns elogios, sobre eu escrever bem. Saí da sala para atender sua solicitação. Enquanto caminhava para o setor que deveria entregar os protocolos, pensava que poderia escrever mais textos para as pessoas refletirem suas atitudes. A claudinha foi a primeira pessoa que mostrou meu texto para alguém que não estava no meu Facebook. Mais do que isso, mostrou-me que era possível escrever textos reflexivos. Descobri que podia ajudar escrevendo. Muito obrigado, claudinha.
Em 2013 estava trabalhando numa empresa diferente do mercado de comunicação, o que estava sendo uma experiência diferente, que estava ampliando minha visão. Ainda escrevia no Facebook, de uma forma, digamos assim, mais elegante. Uma indireta aqui e outra ali, bem mais moderado e controlando minhas ações. Precisei perder uma amizade por causa das minhas indiretas para aprender. Depois disso, nunca mais. Porém, insistia em escrever no Facebook...
Cheguei em casa já era noite. Cansado. Stressado; preso num Modelo Mental que me irritava muito. Achei que seria bom escrever sobre isso, de como é ruim ficar fazendo sempre a mesma coisa, sem possibilidade de usar o cérebro e desenvolver novas aptidões. Escrevi sobre minha rotina, do quanto estava enjoado de fazer só aquilo. Nada demais. Bom, eu pensei que não era nada demais...
No outro dia, quando cheguei no trabalho, minha gestora me chamou para uma sala. Fiquei ciente que era bomba, já que nunca havia me elogiado, e era muito boa em desmotivar as pessoas. Ela falou que ficou sabendo sobre o que escrevi no Facebook, que eu havia postado informações confidenciais. Mandou eu ler o meu contrato, que estava sujeito a justa causa. Me orientou a apagar o que havia escrito e repensar antes de escrever alguma coisa. Fiquei quieto, ciente que não fizera nada demais. Minha vontade era de dizer para ela, mais ou menos assim: "A senhora esta ciente que já trabalhei na Zero Hora, né? Tinha acesso sobre tudo que acontecia, vendas e metas. Receita Bruta, Receita Liquida, Projeções. Nunca vazei nenhuma informação. Jamais. Leu o que escrevi? Falei algo sobre processos, faturamento ou algo assim? Não, claro que não. A senhora só escutou o que disseram, porque nem está no meu face. Ou leu e não soube interpretar." Querer não é poder. Fiquei calado e aceitei tudo. Já estava mais do que na ora de criar meu blog e escrever tudo que gostaria. Com cuidado, é óbvio. Sem querer querendo, a gestora em questão me motivou.
Gostaria de agradecer todas as pessoas que acompanharam o inicio do blog, que leem o que escrevo. No começo de tudo, sabia quem eram meus leitores. Chegando no texto número 100, não sei exatamente quantos leitores tenho, afinal, são mais de 6.000 visualizações no meu blog. O tempo me ensinou uma coisa muito importante: As pessoas podem ler o que escrevo e não comentar e nem curtir; elas simplesmente vão ler. Minha namorada é meu maior exemplo. Lê tudo que posto, mas não comenta nada. Às vezes curti. Quem escreve historias, pensamentos e artigos, é assim que funciona, ainda mais sendo um desconhecido.
Hoje escrevi minha trajetória, quem me ensinou, inspirou e incentivou. Não citei sobre a 6ª série, quando escrevia cartinhas de amor para as meninas. Às vezes eu copiava de algum livro de poesias. Não falei sobre o discurso de formatura do 2º grau, em 2007. São inúmeras historias sobre meu jeito de escrever. Mesmo sem escrever tudo que gostaria, o texto número 100 já é o maior do blog. Não posso deixar de citar a Karla Extima, ex colega de trabalho, dos tempos de Correio do Povo, que deu a ideia do blog. Mas do que isso, me incentivou e foi uma das primeiras a comentar no blog. O Guilherme Lopez, grande amigo que conheci no Grupo Apisul, desde que começou a ler meus textos no Facebook, declarou-se meu leitor e foi o primeiro a comentar no meu blog. Garoto sensacional. Puro de coração. O João Teles, meu ex vizinho e dos tempos de Podalírio, me incentivou muito para criar o blog, assim que a Karla Extima lançou a ideia. Participativo, até hoje lê, comenta o que escrevo. Não poderia deixar de citar este grande amigo. São muitas emoções, muitas pessoas que contribuíram para este blog. O Tiago, da Copyland, um homem crente em Deus, que me ajudou a chegar nas primeiras mil visualizações, enviando meu blog para diversas pessoas da sua empresa e da minha. Não esquecerei. Amo esse garoto. O Alexandre, conhecido como japa, estudante de direito que conheci no hospital, constantemente publica meus textos no face. Alguns ele altera uma frase aqui e outra ali, mas tudo bem. É um amigo que me ajuda na divulgação. A Camila, minha namorada, elogia meus textos, ao vivo, é claro!!
Obrigado, muito obrigado por tudo. Agradeço aos amigos do Facebook, ex colegas de trabalhos, pessoas desconhecidas que curtiram minha página. Sou feliz escrevendo e tentando ajudar. Até o texto número 200. Quem sabe, se Deus quiser, começo a me preparar para um livro. Só Deus sabe...







quarta-feira, 8 de julho de 2015

Amor da Vovó



Antes dos meus 15 anos já não tinha mais vó. Deus levou minhas avós para seu lado e não pude desfrutar de bons momentos ao lado delas. Na época não sabia o quanto sentiria falta. O
tempo passou e fui adotando diversas vós. E particularmente, tenho grande afinidade com vovós. É algo sensacional, um carinho sem explicação; uma carência que é preenchida em braços desconhecidos. No decorrer do texto, falarei da importância de uma vó na nossa vida. Ela é uma segunda mãe, pronta para nos proteger e oferecer o melhor. Em alguns casos específicos, de fato, a vó torna-se uma mãe. Quantas vovós criam os netos? Inúmeras desempenham o papel de mãe. Uma vó ensina muita coisa...

A Sandra tem uma relação com a vó que é muito legal. Posta fotos, escreve com orgulho sempre que vai visita-lá. É uma menina que sabe apreciar sua vó e dá o devido valor. Ela sabe dar valor, mas quantas pessoas não sabem? Reclamar da vó é fácil, afinal, são pessoas com idade bem avançada e tem uma visão reacionária sobre diversos assuntos. Assim como existem mães e mães, existem vós e vós. De modo geral, uma vó é uma segunda mãe, pronta para ajudar e dar conselhos. Consegue entender? Toda vez que surgir uma dificuldade, uma dúvida, se procurar a vó, com certeza ela vai dizer algo especial. Duvido que nada seja aproveitável. Basta escutar e filtrar o que ela está tentando dizer. Veja bem, se tua mãe é de uma época onde as coisas eram diferentes, imagina tua vó. Este é um ponto de vista que os netos tem grande dificuldade para entender. Não é que tua vó não entenda determinada situação, é que ela enxerga as coisas como aprendeu nos seus tempos de juventude. É perca de tempo querer debater com vó, querer impor um ponto de vista. Vó é para escutar, dar carinho e receber. Tudo que ela quer é ser amada e respeitada por seus netos.
Conselhos da mamãe é algo maravilhoso. Mágico. Conselhos da vovó é divino. A vovó ensinou para mamãe, e agora, tu tens oportunidade de buscar sabedoria diretamente da fonte. Que espetáculo. Nem todo mundo tem esta chance. Algumas pessoas não conheceram sua vó, ou tiveram pouco tempo de convívio, como é o meu caso. Portanto, é preciso aproveitar mais a companhia da vó, já que ela vai partir cedo ou tarde. Quando este dia chegar, não adianta se escabelar e jurar amor eterno, se arrepender disso ou daquilo. Tem que fazer agora, enquanto ela é viva e aguarda um carinho teu. Não existe vó chata, só existe neto que não quer escutar, que quer ser o dono da razão e quer debater seu ponto de vista custe o que custar. Quem me dera ter uma vó para visitar no final de semana, para abraçar e ganhar colo. Imagino minha vó me xingando: "Vai estudar, vai ser alguém na vida." Tu não é Administrador? Abre um negócio para ti, meu filho. Escuta a vó." Ou ela me elogiando por ser tão dedicado. Eu seria um neto muito amoroso.  São situações que, infelizmente, não terei o prazer de viver. Seria um homem mais completo.
Não perca mais tempo e vá correndo visitar tua vó. Diga para ela do amor que sente, do quanto aprecia sua companhia. Abraça e beija bastante. Faça uma surpresa, apareça sem aviso prévio. Ela merece e vai ficar muito feliz. Quando ela chamar tua atenção por algum motivo, busca ter empatia. Não esqueça que ela te ama, que ela só quer teu bem. Lembra que, querendo ou não, tua vó tem participação direta na tua formação como pessoa. Respeita a vó. Encerrando este texto, parabenizo os netos e netas que são dedicados, que buscam inspiração em historias tão emocionantes e reais. De certa forma, preciso confessar que sinto inveja por terem esta grande sorte...


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Redução da Maior Idade Penal





Eu gosto muito de participar de debates. Mas tem que valer à pena. É preciso que haja troca de informações e, acima de tudo, respeito recíproco. Um dos debates que chama minha atenção, é sobre a redução da maior idade penal. Tem gente que é contra, outras são a favor; é uma discussão muito interessante. Claro, dependendo dos argumentos utilizados. Eu li alguns artigos sobre o tema em questão e tenho minha própria opinião. Alguns mais fanáticos, tentando defender sua posição de qualquer jeito, utilizam argumentos que não fazem sentido: "Adolescentes entre 16 e 17 anos vão poder comprar bebida alcoólica e terão acesso a pornografia."  Poder é uma coisa, querer é outra, bem diferente; envolve educação dos pais. Mais uma: Maior idade penal é diferente de maior idade civil. Também sou contra radicalismo. A curto prazo é excelente mudar a lei, para tirar a sensação de impunidade dos menores de idade. O Brasil está dando um tiro no escuro, como li numa reportagem. E é sobre isso que gostaria de escrever...
Alguém sabe me dizer quantos adolescentes cometeram crimes no ano de 2014? 2013, 2012, 2011... Nem pensar, não é? Não existe indicador para tais informações. Nem sequer um estatística. Nada. Quando se toma uma decisão, é preciso saber como estava. Daí sim, é possível medir se melhorou ou piorou; se faz um estudo sobre as ações que devem ser seguidas. A criminalidade envolvendo menores de idade diminuiu no Uruguai, conforme artigo que li de um blogueiro da Folha de São Paulo. No Uruguai utilizaram estatísticas. Consegue perceber a diferença de gestão? Não estou dizendo que o governo do Uruguai é melhor que o nosso. Neste caso específico, até podemos dizer que sim. Não estou dizendo que a lei não deveria mudar. Tem que mudar, sim, mas é preciso ter uma base. O que vamos dizer no ano de 2016? A lei adiantou ou não? Diminuiu a criminalidade envolvendo adolescentes? Não tem como medir. Porque não existem dados reais. É tudo na base da pressão popular. Eu entendo as pessoas que defendem a redução da maior idade penal. Muitas perderam parentes, amigos, filhos... Uma situação bem triste. Tudo no Brasil pode mudar, porém, dependemos de políticos incompetentes. Mais uma coisa que precisa mudar.
É preciso mudar toda estrutura do país para alinhar leis mais severas. As pessoas se baseiam nos EUA e sua lei eficacia para todos. Mas é preciso perceber outra coisa que funciona nos EUA: O Capitalismo. Lá existe segurança, hospitais, universidades... Facilidades para todos que querem ganhar a vida de forma honesta. E o Brasil? O Capitalismo não funciona. Trabalhamos para pagar impostos absurdos e sustentar malandros. Quem é honesto sofre muito. (Vale à pena ser honesto, independente da situação.) Para mudar a lei que vai prender adolescentes, é preciso dar oportunidades de crescimento, onde possam se desenvolver. Caso contrário, a criminalidade vai continuar abraçando os adolescentes. A câmara do senado aprovou o texto que reduz a maior idade penal em 3 casos específicos: Crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. É um texto mais brando em relação ao anterior, onde previa prisão para qualquer tipo de crime. A curto prazo vai ser bom, só vai ser complicado medir a eficiência da ação tomada.
Escrevi meus pensamentos e o que acredito ser bom nessa tomada de decisão. Sou a favor da redução da maior idade penal, para tirar a sensação de impunidade que toma conta dos adolescentes. Se é homem para matar, vai ter que ser homem para cumprir pena em regime fechado. Não é admissível deixar um adolescente fazer o que quiser que não vai ser preso, que só vai cumprir medida socioeducativa. Ainda precisamos evoluir muito, mas já é um começo...