É muito gratificante saber que estou escrevendo o texto número 100. Especial. Eu, que nunca escrevi um livro e não sou famoso, completando 100 textos no meu blog. Sem plágio. Historias que vivi, minha visão sobre as empresas, processos, gestão, assuntos polêmicos, textos reflexivos. Tudo meu. Acredito estar ajudando as pessoas indiretamente. Com o passar do tempo, aperfeiçoando minha escrita, devagar, acabei ganhando muitos leitores, que se identificaram com a minha forma de expressão. E é sobre isso que gostaria de escrever. Quero falar sobre o Dilnei Luis, Vanessa e claudinha. Como essas pessoas tiveram participação direta na evolução da minha escrita e, porque não dizer, no meu estilo como escritor No final do texto, quero agradecer meus leitores, quem já leu ou ainda lê. As primeiras pessoas que comentaram no meu blog: Guilherme Lopes, Karla Estima e João Teles. Sem falar que, uma dessas pessoas, deu a ideia do blog. Como tudo começou. O primeiro passo foi começar a ler muito. Não somente ler, mas interpretar. Desde já quero agradecer muito e pedir desculpas, pois não vai ser possível citar todos leitores e contar o quanto me incentivaram e incentivam. Toda vez que escrevo fico emocionado. Escrever este texto é algo espetacular que, além de me emocionar, mexe com todos meus sentimentos e me faz voltar há um passado que marcou muito...
Em meados de 2008, sentado perto do Dilnei Luis, ele me questionou: "Quer subir na vida? Quer ser alguém?" Respondi que sim. Quem não quer. Então, alcançou uma Zero Hora e argumentou: "A partir de hoje tu vai ler todos os dias. Amanhã, quando chegar no trabalho, tu vai me dizer quais são as últimas notícias e o que entendeu. Além disso, vai ler tudo que encontrar pela frente: livros, revistas, cartazes, bula de remédio... Tudo!! Só assim, tu vai aprender a falar e se comunicar. Daí sim, tu vai crescer." Eis o conselho que mudou meus pensamentos. Nunca mais esqueci e aplico até hoje; leio tudo que vejo na minha frente. Falando de forma profissional, foi o melhor conselho que já ouvi em toda minha carreira. Pude sentir os efeitos devagar. Eu mal sabia escrever, mal sabia falar com pessoas de nível hierárquico acima do meu. Quando as conversas surgiam sobre notícias, geralmente ficava 'boiando' perante meus colegas. Passado mais de 1 ano, passei a entender as conversas sobre diversos tipos de assuntos que surgiam na jornada de trabalho. Meus emails foram ficando cada vez melhor, mais profissional e minha comunicação era mais clara. Nítida. Os benefícios que a leitura trouxe foram maravilhosos. O maior deles, talvez, foi o poder de observação. Observava os emails que a Vanessa enviava e ficava admirado com a escrita dela. Era só chegar um email dela que eu estivesse em cópia e parava o que estava fazendo para ler.
Trabalhei com a Vanessa na Zero Hora. Algumas atividades da minha rotina de trabalho, ela quem demandava. Eu morria de medo dela. Acho que porque não sabia me expressar adequadamente, e ela tinha uma cara de poucos amigos. Muito séria. Entretanto, era um medo bobo, tipico de quem não sabe conversar. Ela sempre me ajudou. Uma vez estava lendo o jornal, a coluna do Paulo Santana, quando falei alto, empolgado: "Bah, não sabia que, depois de 'que', vinha vírgula. Ela me olhou e sorriu. "Não é assim, Mateus. Só existe vírgula depois de 'que', quando tu for mudar de assunto. Por exemplo...". Me explicou. Nunca esqueci esta cena. A Vanessa foi uma das primeiras pessoas que observei e me inspirei. O português dela, a forma que escrevia... Muito bom. Ela faz parte do meu aprendizado, digamos assim, como escritor. Agradeço pelo que me ensinou. (Viu, não botei vírgula depois do 'que'. Acho que aprendi... Hahahaha)
Em 2011 conheci a Rede Social Facebook e comecei a escrever algumas coisas. Na época era uma grande novidade e ninguém sabia exatamente como funcionava. A única certeza que existia, que se escrevesse e postasse, as pessoas iam ler. Foi nesse momento, que percebi a diferença entre escrever um email e escrever numa rede social. De qualquer forma, escrevia sem medo. Naturalmente que me faltava técnicas e precisava ler muito, muito mais; ainda não estava bom o bastante. Para se ter ideia da minha falta de experiência com textos e rede social, certa vez escrevi uma indireta para meu gerente. Olha só, que besteira. Meu gerente, um homem culto e vivido, jamais me cobrou alguma coisa, porém, avisava quando tinha chance: "Cuidado com o que escreve no Facebook. Não te expõem tanto." Mesmo assim, continuava escrevendo de forma alucinante, me sentindo o máximo; demonstrava meus sentimentos.
Havia uma cena corriqueira, que me incomodava muito no restaurante. As pessoas desperdiçavam muita comida. Não estou falando dos meus colegas de trabalho, mas sim, a empresa como um todo. Decidi escrever sobre o que achava da situação. Postei no Facebook sem pretensões. Passada algumas horas, a secretária do Diário Gaúcho me ligou e fez uma solicitação, que fazia parte da minha rotina de trabalho; levar protocolos para determinado setor. Chegando lá, recebi uma notícia que me deixou feliz.
A Cláudia Fernandes, conhecida como claudinha, era secretária do Diário Gaúcho. Apesar dela não fazer parte da equipe, eu tinha uma ordem vinda direta do gerente, para atender as solicitações que ela fizesse. Quando me aproximei dela, cumprimentando e sorrindo, me alcançou os protocolos e disse o setor que deveria ser entregue. De repente, fez um comentário: "Eu li o que tu escreveu no Facebook, sobre as pessoas desperdiçarem comida com tantas outras pessoas passando fome no mundo. Gostei muito do que escreveu. Gostei tanto, que copiei e enviei por email para a gerente do restaurante." Me mostrou o email que havia enviado. Fez mais alguns elogios, sobre eu escrever bem. Saí da sala para atender sua solicitação. Enquanto caminhava para o setor que deveria entregar os protocolos, pensava que poderia escrever mais textos para as pessoas refletirem suas atitudes. A claudinha foi a primeira pessoa que mostrou meu texto para alguém que não estava no meu Facebook. Mais do que isso, mostrou-me que era possível escrever textos reflexivos. Descobri que podia ajudar escrevendo. Muito obrigado, claudinha.
Em 2013 estava trabalhando numa empresa diferente do mercado de comunicação, o que estava sendo uma experiência diferente, que estava ampliando minha visão. Ainda escrevia no Facebook, de uma forma, digamos assim, mais elegante. Uma indireta aqui e outra ali, bem mais moderado e controlando minhas ações. Precisei perder uma amizade por causa das minhas indiretas para aprender. Depois disso, nunca mais. Porém, insistia em escrever no Facebook...
Cheguei em casa já era noite. Cansado. Stressado; preso num Modelo Mental que me irritava muito. Achei que seria bom escrever sobre isso, de como é ruim ficar fazendo sempre a mesma coisa, sem possibilidade de usar o cérebro e desenvolver novas aptidões. Escrevi sobre minha rotina, do quanto estava enjoado de fazer só aquilo. Nada demais. Bom, eu pensei que não era nada demais...
No outro dia, quando cheguei no trabalho, minha gestora me chamou para uma sala. Fiquei ciente que era bomba, já que nunca havia me elogiado, e era muito boa em desmotivar as pessoas. Ela falou que ficou sabendo sobre o que escrevi no Facebook, que eu havia postado informações confidenciais. Mandou eu ler o meu contrato, que estava sujeito a justa causa. Me orientou a apagar o que havia escrito e repensar antes de escrever alguma coisa. Fiquei quieto, ciente que não fizera nada demais. Minha vontade era de dizer para ela, mais ou menos assim: "A senhora esta ciente que já trabalhei na Zero Hora, né? Tinha acesso sobre tudo que acontecia, vendas e metas. Receita Bruta, Receita Liquida, Projeções. Nunca vazei nenhuma informação. Jamais. Leu o que escrevi? Falei algo sobre processos, faturamento ou algo assim? Não, claro que não. A senhora só escutou o que disseram, porque nem está no meu face. Ou leu e não soube interpretar." Querer não é poder. Fiquei calado e aceitei tudo. Já estava mais do que na ora de criar meu blog e escrever tudo que gostaria. Com cuidado, é óbvio. Sem querer querendo, a gestora em questão me motivou.
Gostaria de agradecer todas as pessoas que acompanharam o inicio do blog, que leem o que escrevo. No começo de tudo, sabia quem eram meus leitores. Chegando no texto número 100, não sei exatamente quantos leitores tenho, afinal, são mais de 6.000 visualizações no meu blog. O tempo me ensinou uma coisa muito importante: As pessoas podem ler o que escrevo e não comentar e nem curtir; elas simplesmente vão ler. Minha namorada é meu maior exemplo. Lê tudo que posto, mas não comenta nada. Às vezes curti. Quem escreve historias, pensamentos e artigos, é assim que funciona, ainda mais sendo um desconhecido.
Hoje escrevi minha trajetória, quem me ensinou, inspirou e incentivou. Não citei sobre a 6ª série, quando escrevia cartinhas de amor para as meninas. Às vezes eu copiava de algum livro de poesias. Não falei sobre o discurso de formatura do 2º grau, em 2007. São inúmeras historias sobre meu jeito de escrever. Mesmo sem escrever tudo que gostaria, o texto número 100 já é o maior do blog. Não posso deixar de citar a Karla Extima, ex colega de trabalho, dos tempos de Correio do Povo, que deu a ideia do blog. Mas do que isso, me incentivou e foi uma das primeiras a comentar no blog. O Guilherme Lopez, grande amigo que conheci no Grupo Apisul, desde que começou a ler meus textos no Facebook, declarou-se meu leitor e foi o primeiro a comentar no meu blog. Garoto sensacional. Puro de coração. O João Teles, meu ex vizinho e dos tempos de Podalírio, me incentivou muito para criar o blog, assim que a Karla Extima lançou a ideia. Participativo, até hoje lê, comenta o que escrevo. Não poderia deixar de citar este grande amigo. São muitas emoções, muitas pessoas que contribuíram para este blog. O Tiago, da Copyland, um homem crente em Deus, que me ajudou a chegar nas primeiras mil visualizações, enviando meu blog para diversas pessoas da sua empresa e da minha. Não esquecerei. Amo esse garoto. O Alexandre, conhecido como japa, estudante de direito que conheci no hospital, constantemente publica meus textos no face. Alguns ele altera uma frase aqui e outra ali, mas tudo bem. É um amigo que me ajuda na divulgação. A Camila, minha namorada, elogia meus textos, ao vivo, é claro!!
Obrigado, muito obrigado por tudo. Agradeço aos amigos do Facebook, ex colegas de trabalhos, pessoas desconhecidas que curtiram minha página. Sou feliz escrevendo e tentando ajudar. Até o texto número 200. Quem sabe, se Deus quiser, começo a me preparar para um livro. Só Deus sabe...
A Cláudia Fernandes, conhecida como claudinha, era secretária do Diário Gaúcho. Apesar dela não fazer parte da equipe, eu tinha uma ordem vinda direta do gerente, para atender as solicitações que ela fizesse. Quando me aproximei dela, cumprimentando e sorrindo, me alcançou os protocolos e disse o setor que deveria ser entregue. De repente, fez um comentário: "Eu li o que tu escreveu no Facebook, sobre as pessoas desperdiçarem comida com tantas outras pessoas passando fome no mundo. Gostei muito do que escreveu. Gostei tanto, que copiei e enviei por email para a gerente do restaurante." Me mostrou o email que havia enviado. Fez mais alguns elogios, sobre eu escrever bem. Saí da sala para atender sua solicitação. Enquanto caminhava para o setor que deveria entregar os protocolos, pensava que poderia escrever mais textos para as pessoas refletirem suas atitudes. A claudinha foi a primeira pessoa que mostrou meu texto para alguém que não estava no meu Facebook. Mais do que isso, mostrou-me que era possível escrever textos reflexivos. Descobri que podia ajudar escrevendo. Muito obrigado, claudinha.
Em 2013 estava trabalhando numa empresa diferente do mercado de comunicação, o que estava sendo uma experiência diferente, que estava ampliando minha visão. Ainda escrevia no Facebook, de uma forma, digamos assim, mais elegante. Uma indireta aqui e outra ali, bem mais moderado e controlando minhas ações. Precisei perder uma amizade por causa das minhas indiretas para aprender. Depois disso, nunca mais. Porém, insistia em escrever no Facebook...
Cheguei em casa já era noite. Cansado. Stressado; preso num Modelo Mental que me irritava muito. Achei que seria bom escrever sobre isso, de como é ruim ficar fazendo sempre a mesma coisa, sem possibilidade de usar o cérebro e desenvolver novas aptidões. Escrevi sobre minha rotina, do quanto estava enjoado de fazer só aquilo. Nada demais. Bom, eu pensei que não era nada demais...
No outro dia, quando cheguei no trabalho, minha gestora me chamou para uma sala. Fiquei ciente que era bomba, já que nunca havia me elogiado, e era muito boa em desmotivar as pessoas. Ela falou que ficou sabendo sobre o que escrevi no Facebook, que eu havia postado informações confidenciais. Mandou eu ler o meu contrato, que estava sujeito a justa causa. Me orientou a apagar o que havia escrito e repensar antes de escrever alguma coisa. Fiquei quieto, ciente que não fizera nada demais. Minha vontade era de dizer para ela, mais ou menos assim: "A senhora esta ciente que já trabalhei na Zero Hora, né? Tinha acesso sobre tudo que acontecia, vendas e metas. Receita Bruta, Receita Liquida, Projeções. Nunca vazei nenhuma informação. Jamais. Leu o que escrevi? Falei algo sobre processos, faturamento ou algo assim? Não, claro que não. A senhora só escutou o que disseram, porque nem está no meu face. Ou leu e não soube interpretar." Querer não é poder. Fiquei calado e aceitei tudo. Já estava mais do que na ora de criar meu blog e escrever tudo que gostaria. Com cuidado, é óbvio. Sem querer querendo, a gestora em questão me motivou.
Gostaria de agradecer todas as pessoas que acompanharam o inicio do blog, que leem o que escrevo. No começo de tudo, sabia quem eram meus leitores. Chegando no texto número 100, não sei exatamente quantos leitores tenho, afinal, são mais de 6.000 visualizações no meu blog. O tempo me ensinou uma coisa muito importante: As pessoas podem ler o que escrevo e não comentar e nem curtir; elas simplesmente vão ler. Minha namorada é meu maior exemplo. Lê tudo que posto, mas não comenta nada. Às vezes curti. Quem escreve historias, pensamentos e artigos, é assim que funciona, ainda mais sendo um desconhecido.
Hoje escrevi minha trajetória, quem me ensinou, inspirou e incentivou. Não citei sobre a 6ª série, quando escrevia cartinhas de amor para as meninas. Às vezes eu copiava de algum livro de poesias. Não falei sobre o discurso de formatura do 2º grau, em 2007. São inúmeras historias sobre meu jeito de escrever. Mesmo sem escrever tudo que gostaria, o texto número 100 já é o maior do blog. Não posso deixar de citar a Karla Extima, ex colega de trabalho, dos tempos de Correio do Povo, que deu a ideia do blog. Mas do que isso, me incentivou e foi uma das primeiras a comentar no blog. O Guilherme Lopez, grande amigo que conheci no Grupo Apisul, desde que começou a ler meus textos no Facebook, declarou-se meu leitor e foi o primeiro a comentar no meu blog. Garoto sensacional. Puro de coração. O João Teles, meu ex vizinho e dos tempos de Podalírio, me incentivou muito para criar o blog, assim que a Karla Extima lançou a ideia. Participativo, até hoje lê, comenta o que escrevo. Não poderia deixar de citar este grande amigo. São muitas emoções, muitas pessoas que contribuíram para este blog. O Tiago, da Copyland, um homem crente em Deus, que me ajudou a chegar nas primeiras mil visualizações, enviando meu blog para diversas pessoas da sua empresa e da minha. Não esquecerei. Amo esse garoto. O Alexandre, conhecido como japa, estudante de direito que conheci no hospital, constantemente publica meus textos no face. Alguns ele altera uma frase aqui e outra ali, mas tudo bem. É um amigo que me ajuda na divulgação. A Camila, minha namorada, elogia meus textos, ao vivo, é claro!!
Obrigado, muito obrigado por tudo. Agradeço aos amigos do Facebook, ex colegas de trabalhos, pessoas desconhecidas que curtiram minha página. Sou feliz escrevendo e tentando ajudar. Até o texto número 200. Quem sabe, se Deus quiser, começo a me preparar para um livro. Só Deus sabe...
Show Mateusinho! Que venham mais centenas de textos, e porque não, um livro, ou livros, só depende de ti! Sucesso meu bruxo! Abraço
ResponderExcluirÓtimo texto! Continue buscando "motivações" para escrever cada vez mais. Um grande abraço!
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